Relato de caso: Uma noite no Zodíaco

Lá pelo meio do verão havia uma balada no velho Zoda. A equipe já ia desfalcada, pois o tal Forró do Muído roubara nosso combatente Daniel Vilarim, e Jamilinha levara o Gordo para Fortaleza.

Da equipe Camboinha fechou-se um carro com: Arthur Leseira, Juliano Pescoço, Diego Banana (o dono do carro), Marcela Lira (sem ser otário) e um amigo dela (Felipe).

Tudo pronto, todos animados ....Diego Lira: "Ah! Não vou mais. Não sei se vou. Sei lá! Bateu uma morgação...". Chorou, chorou e terminou indo, afinal ele tava com o carro.

Na fila da balada, Diego liga pra Zé Glauco: "Papai, onde você tá?! Na Adega do Alfredo?...Acho que eu vou praí!"...Em plena fila pro Zodíaco, Senóide entra numa baixa tremenda. Mas nossos esforços foram maiores e conseguimos conquistar a companhia do Banana.

A entrada de Diego na balada foi marcante, já que ele logo que entrou foi ali... (Diego, você sabe do que tou falando...HAHAHA). Após este tal episódio sigiloso Diego Banana ficou super animado, e entregou-se ao famoso Grand Machnist. Daí então foi só alegria. A cada instante Diego levantava os braços em minha direção e imitava um urso "uuuuurhhhh!! Amigo Ursooooo!!". Já perdido na cachaça, o Banana subiu nos bancos do Zoda (Aqueles bancos que têm 1,5 m de altura!) e cantou loucamente junto com a banda... O segurança se encarregou de aquietar o menino.

No meio da folia, Dusol - o nômade bêbado perdido, já solicitara uma carona de volta no carro com destino a Camboinha, que seria dirigido por Marcela Lira, já consciente que o irmão não teria a menor condição de guiar o carro.

Eu, como sempre o mais sóbrio e responsável (:P hahahha), ás 4:30 resolvi juntar todos para irmos embora, afinal todo mundo já tava mais que bêbado, com fome, a balada já tinha terminado e só restamos nós lá. Diego Banana nem foi difícil de convencer de ir embora... Já o outro Diego Dusol... O selvagem não se cansava de dar em cima de todas as mulheres da balada, além de fonar todas elas. Já com todos do lado de fora, Dusol ficou na porta da balada esperando uma tal que ele queria porque queria beijar na porta do Zodíaco, enquanto esperavamos pro ele no meio da rua.

Enfim chegamos ao carro: Marcela pilotava, e Diego Banana já arrumou uma confusão pois queria de todo jeito ir na frente, fazendo Juliano (2m de altura) ir atrás no carro super lotado. Todos sentados e apertados lá trás, eu sugeri: "Vamo no Rocabilly lanchar?!". Então uma fera surge - Diego Banana: "NINGUÉM VAI LANCHAR AQUI!!!!" VAI TODO MUNDO PRA CASA!!!". MArcela a irmã compreensiva: "Mas Diego...Os meninos querem lanchar!". "EU NÃÃÃÃOOOO QUEROOOO!!!". Ok. Vamos para casa, mas pela beira-mar, afinal tava todo mundo bêbado.

Diego B., a brabeza em pessoa, ligou o som nas alturas, a contra-gosto de todos, e teimava em não baixar o volume. Enquanto isso, a confusão no banco de trás era generalizada: Juliano, bêbado, começava com suas mãos-de-ferro, ou seja, encostando suas mãos super pesadas na cabeça de todos (mesmo que dando um murro), apoiando-as sobre os ombros de todos, além de ficar assanhando o cabelo de todo mundo. Já Dusol lamentava-se porque não pegou uma menina X e vasculhava seu celular por um número pra pegar alguém as 5 da manhã. Ligou pra uma, ligou pra outra e, na cara dura, levava os piores foras na frente de todo mundo no carro. Ele desligava o telefone e dizia: "É uma rapariga!!". Ainda no meio do caminho Marcela (que acha que o Bessa fica do lado do Cabo Branco) conseguiu entrar numa rua sem saída que tem 10 placas de "rua sem saída".

Em certo momento, Diego Banana já dormia encostado na janela, e Marcela - muito malandra - tirou a frente do som e colocou entre suas pernas. O Banana não notou por 10 min, até que Marcela falou: "Diego nem percebeu que eu desliguei o som!". E Diego desperta derrepentemente, colocando o dedo no som sem frente: "LIGA O SOOOOM!! EU QUERO MINHA MÚSICA!!! CADÊEEEEE?!?!? ME DÊ O SOM,  ARTHUR!!!!". A confusão foi total, até ele se enterter com a idéia que algum gênio do carro teve: gritar o nome das pessoas queconheciamos em frente as suas casas, às 5 da manhã.

Entre alguns nomes censurados, foram gritados: BIBILEEEEEE!!, DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS!!!, MARCELA OTÁAAARIO!!.

Ao chegar em Areia Dourada, para deixar Arthur e Juliano, Diego Banana abraçou-se com um carro estacionado na rua - um clio verde, e começou a gritar: "CLIOOOO!! EU TE AMOO!!". Juliano gostou da idéia e repetiu o ato. Após 10 min, atendendo às suplicas da irmã Diego entrou no carro e foi pra casa.